terça-feira, 3 de maio de 2011

Ao menestrel com carinho

Senhor garçom faça o favor de nos trazer depressa.
Uma boa música de poesia refinada.
Um Rio de Janeiro dos tempos das fábricas de tecidos e seus apitos.
Dos bondes.
Dos pierrots apaixonados.
Colombinas e Arlequins.

Evoque os sambistas da antiga e os chorões.
Suas musas, os Tangarás e seus violões.
As inspirações sem fim.

Na saideira um batuque de caixa de fósforo.
Uma letra de mesa de botequim.
E jamais deixe essa Vila Isabel e Noel.
Ficarem longe de mim.


Memento mori et Carpe diem!

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