terça-feira, 22 de outubro de 2019

SOU "ISSOS" AÍ!

Querer determinar a todo tempo ser, não é poder
Improvável triunfo em meio a tanta salada conjuntural
Hora ferrenho classista ao “Marximo”
Outras vezes tradicionalista aos moldes de quando nasceu
E como cresceu,
Me deixa, o Burke é meu e ponho onde eu quiser!
Mas assim não fica a critério de cada qual?
Opa, olha aí um jeito liberal!
“Mill” graus!
Certo e confuso
Estufar o peito e bradar um único veio,
Não soa arrogante ou até obtuso?
Quem nunca saiu a Revolução francesa?!
Ainda que por aqui haja mais sentido se inspirar no Haiti
Caetano não cantou que era aqui?
Mas quem foi que disse que há que seguir um modo universal?
Calma lá camaradas, o Utilitarismo é imprescindível então?!
Camaradas?! Coletivismo e associativismo entrando na jogada.
Solo fértil para um Manifesto e se encerra a questão?
Simplista demais em meio a tantas teses e elucubrações envolvidas
Presunções em certa medida
Se segue a saga de tanto dito entre tanto não dito
Lido e talvez escrito e no entanto bastante falado
Cada qual com seu fator limitador ativado
Até o tal liberalismo?!
Duvida?!
Pergunte ao proletário
Contra direitos ceifados basta uma ditadura do proletariado
Largar mão de soberania do Estado, já estando acostumado?
Um tanto complicado.
Façamos o seguinte, vamos sob as égides das tradicionalíssimas instituições
Cursar graduação, pós-graduação, extensão, mestrado, doutorado e pós-doutorado
Canudos na mão e tudo bem explicado
Nada mal e mais aceito se vier a reboque a ênfase do individualismo
Com qualquer acesso a resguardar o patrimônio privado
Isolamento equivocado!
Passos largos na direção ao conflito de classes a ser travado
Realmente fim do Estado?!
Haja força, fé e fôlego para implodir o patrimonialismo
Patriarcado nacional é base moral
Quem nos dita e rege, não o faz de forma serial?
Convenção ultrapassada que teima em doutrinar
Cada vez mais cada um no seu quadrado
No seu julgar
Hei, baita orgulho besta sozinho tentar remar
Situa na sua categoria e se taca na picardia de afrontar a burguesia
Contra tanta hegemonia?!
Raias da utopia.
Comunismo de fato, houve um dia?!
Quanto mofo evocado!
Mais subjetivas possíveis devem ser as vias
O indivíduo é a base?
O indivíduo é a parte?
“O que é? O que é? Meu irmão.”
Mantém o curso
Porque moderno é tradição!
Blefe estrutural também a serviço do capital
Capital transformador assertivo por inteiro vem do estrangeiro
O Capital é manual potencial
Livro de cabeceira!
Best seller empoeirado na prateleira
Dilema com tanta teoria e teorema
“Emma”,”Emma”,“Emma”, cada grupo com seus problemas!
Dúbio, débil, alienado, antenado, fluente, influente, abrangente e limitado
O que é certo?!
O que é errado?!
Reta final,
Masturbação mental,
Desleixo formal,
Presente anarquizado
E meio a tantos “ismos” e “istas”
Só me reconheço como “issos” mesmo aí!
Passar bem e obrigado!




Memento mori et carpe diem!