terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sou do tempo que.

Sou do tempo que crianças são tão precoces que parecem nascer  já com cinco e em um ou dois anos após já aparentam estar nos seus dez, que quando "jovens" aos quinze, biológicos, já são pais e "adultos" aos trinta são avós.
Sou do tempo que escolas são sucateadas e de tempos em tempos palco de barbáries, entre alunos, de professores contra alunos, de alunos contra professores e pasmem mais ainda, dos pais dos alunos contra todos os demais.
Sou do tempo que personalidades e destinos são bastante delineados por postura em redes sociais, que comunidades não estão em lugares e sim em redes.
Sou do tempo que predominam prédios, computadores, "Blue-Rays", jogos on line, canais HD, telas de LCD, Plasma, LED e 3D.
Sou do tempo que muitos atos e entretenimentos perderam suas sedes mentais, que há falta de espécie de uma série de animais, epidemias mundiais e costumes liberais.
Sou do tempo que contudo, há mais longevidade.
Sou do tempo que os antepostos são com gana ufanistas saudosistas.
Sou do tempo que tudo tem nome.
Sou do tempo que a todo tempo perdemos a noção da hora, que uns ficam, uns chegam e outros vão embora.
Sou do tempo que a repetição arrebanha e doma.
Sou do tempo que jaz a outrora.
Sou do tempo que no tempo chamam de agora.


Memento mori et carpe diem!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sobre viver.

Não há intenção de auto-ajuda ou auto-promoção, há observação, experimentos e básica aliteração.
Contemplar e copiar o que é direito, se é que se entenda o que é direito, repensar o que é mais do que dito, escrito e feito, daí nasce e prolifera um jeito, sua causa, finalidade e efeito, vulga opinião.
Avassala portais, vaza murais, medos para trás, por transporte ou descalço e a pé.
Transpor o intransponível, "absurdo" crível, monossílabo e ato tônico é a fé.
Teto para limpar a poeira da estrada, aquecer o frio, castelo e não masmorra a mais revigorante de todas as estadas, parede que afaga é a casa.
Deriva, a entrega às mazelas periga, certos dejetos que marolam nesse mar.
Errante de si mesmo, quem não tem algo e alguém para amar.

Memento mori et carpe diem!