quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Vésperas

Às vésperas de mais um natal e de mais um ano acabar( que ano!) há como de praxe muitas expectativas, que neste ano e para o próximo em âmbito geral estão pra lá de aguçadas dadas as descobertas, as consequências de inconsequências alheias e a imposição incondicional de cada um ampliar o olhar a respeito de si!
No recinto pessoal posso classificar este ano que está indo como de preparação, com muita introspecção e dúvidas sobre minhas capacidades, algumas sanadas positivamente e outras a elucidar quando as vésperas da minha paternidade terminarem, no quando minha Amora chegar.
Em caso de me desafiarem a resumir em uma só palavra meu ano de 2015, hoje antes mesmo do natal dele e cerca de pouco mais de uma semana para seu término, posso o fazer sem pestanejar e dizer e ou escrever " preparação" , mas qual serventia boa além de preparações possuem as tais vésperas?!
Este meu ativismo introspectivo realçado deste ano, me alertou ainda mais que as vidas não mudam com presentes, somente orando sem ação, com festivais pirotécnicos, com cores certas de roupas e roupas íntimas no réveillon, comendo certa quantidade de uvas as 00:00hs, pulando sete ondas e iniciativas desprovidas de finalizações. As incertezas, fraquezas e obstáculos sucumbem aos atos e estes somente valem a pena se corretos!
Então mediante o que o destino me proporcionou em 2015 e reserva para 2016 desejo a todos ótimas vésperas e apesar de toda crise financeira, ética, moral e política, melhores ainda festas! 



Memento mori et carpe diem!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Não rebobinem, por favor!

Não, não é desde a última sexta-feira 13, treze de novembro de 2015, que as atrocidades vitimam um número expressivo de pessoas com as mortes!
Não, não foi a única audácia, barbárie, esquizofrenia ou essas três coisas juntas que fomentaram mais uma guerra, que almeja ser a terceira mundial ou a nova guerra do Vietnã!
Não, não foi a única consternação justificada ou sensacionalista!
Tudo isso está na roda viva do ciclo da história adornada pela teimosia da necessidade maniqueísta da existência de protagonistas e antagonistas, bons e maus, certos e errados, amigos e inimigos e da insistência insana e irresponsável do não aprendizado com os erros!
Cá, entre nós, seguimos a mercê de açoites e mazelas cotidianas convivias, de tragédias naturais pelo preço de maldosas omissões e nos sentindo os habitantes deste planeta de maior sorte!
Eu observando os desenrolares dos dias sigo suplicando que o Brasil, por suas dimensões continentais e posicionamento geográfico estratégico, não seja a nova África e que se caso isso aconteça, eu e minha família( de sangue e coração) possamos estar em uma expedição colonizadora de Marte ou ao menos à beira mar tomar um táxi ou Uber pra estação lunar!
" Parem o mundo, que eu quero descer!"


Memento mori et carpe diem!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Acho que talvez pode ser, quem sabe?

Permitam e permitam-se desdizer certas coisas, as rupturas com rochas de conceitos fincados e geralmente impostos são evolutivas. O que não significa pô-los totalmente de lado ou no lixo!
Certas novas versões e ou visões são tão somente adaptações a novas conjunturas, apesar de tantos escritos seculares, milenares, ter havido tantos estudos envolvidos e tantos experimentos há o que se mudar ou se interpretar de uma outra forma.
É lógico que existem os conceitos básicos fundamentais, os quais inclusive balizam o direito de revisões de cada um ou cada setor da sociedade. Mas desdizer ou apenas dizer diferente denota uma caminhada pareada e não a margem do mundo, o que não significa estar em par com que possa estar errado, porém um tanto mais próximo para que se possa corrigir.
Estar com maior chance de ouvintes e consequentemente com mais representatividade e voz e não desmentido ou desabilitado, como um dia já escrevi:
" Se soubesses de tudo, o nada a ti restarias, sabias?"
#sóacho!

Memento mori et carpe diem!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O legado que é meu dever querer.

Vão me chamar de tolo, inconveniente, chato, presunçoso, utópico, enfadonho, mofado, falido, estúpido, mas vou querer.
"Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos..."

Coisa essa, ou melhor, coisas essas que persistem em amolar, irritar quem é de bem, qual a prepotência um tanto medíocre dos que banalizam, normalizam, o curso da nossa humanidade.
Saudade do leme da nossa embarcação virado para uma evolução plena, que infelizmente insistem de forma tenaz mudar.
"Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino..."

Serei pai e tenho o dever de cristalizar em minha cria o repúdio a aceitação mecânica a convenientes e seletas parcimônias e calmarias! Tenho o dever de transferir e ou fomentar os arroubos inquietantes e exigentes juvenis, que embora eu não seja tão ancião aos padrões atuais, a vida através do tempo inexoravelmente e gradativamente afanará de mim!
"Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor, flor e fruto..."

Tenho o dever de querer que minha descendência não tenha medo das agruras, que seja plenamente capaz de vence-las e mais ainda, agente provedor e multiplicador dessas vitórias assaz preparada.
"Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração
Juventude e fé..."

Em suma, é meu dever querer que quem vive, quem está começando a viver e quem vai chegar para conviver na Terra, tenha a partir de agora em diante, já me sentindo bastante atrasado, cada vez mais bons dias!
Apesar de ainda estarmos um tanto díspares disto, muito obrigado Milton Nascimento, pelo legado convocatório disponibilizado!



Memento mori et carpe diem!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Estar inefável.

Certas fases de nossas vidas são indizíveis e no entanto nos impulsionam a tentar expressar o abstrato grandemente bom que nos inspira!
Então extravasa!
Jorra semânticas, metáforas e poesias!
Decanta o que afaga!
Esse mundo que tanto carece,
Ávido recebe e sedia!



Memento mori et carpe diem!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mudando de fase.

Minha vida aos dias, semanas, meses que se seguem está incerta, ainda que minuto a minuto em ondas cerebrais planejada, imaginada. Está atolada, ainda que eu tenha tempo para planejamentos e replanejamentos. Está com tanta coisa interligada e ao mesmo tempo difusa. Está bem mais panorâmica, de longo alcance em desejos e vontade de longevidade, legado dos meus atos, embora neste momento sucinta em sua descrição.


Memento mori et carpe diem!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pré-estreia paterna.

Ótima notícia recente me tornou inda mais ponderado, mais observador, mais zeloso, que eu já fosse.
Desde então correlaciono tudo, exatamente tudo, tudo mesmo, que faço, penso e imagino fazer a alguém que virá a  habitar esse nosso mundo louco e dependerá também e por um bom tempo da minha atenção,  assertividade e provisão.
Ainda que a nova vida seja uterina, sinto-me imediatamente tutor, moldador e devoto a ela.
Forte e ao mesmo tempo deliciosamente tomado pelas incertezas dessa estreia, realmente medroso somente, por conta das mazelas atuais,  do espelho que serei se quebrar precocemente.
Sinto-me pai!


Memento mori et carpe diem!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Partitura contemporânea.

Tenhamos DÓ.
Ainda que existam os que insistam em crescer de RÉ.
Com tanto mimiMI!
Revolução com as bundas no soFÁ.
Vamos democratizar de fato o lugar ao SOL.
Mesmo com toda dificuldade imposta para chegar LÁ.
Contra os numerosos que somente pensam em SI!



Memento mori et carpe diem!


Você quer mudar Ô ou DE país?!

terça-feira, 19 de maio de 2015

De volta para um futuro.

Impressionante como ao estudarmos de forma mais minuciosa o que se deve estudar para alguma profissionalização e ou acesso a algum emprego, ainda que disciplinas vistas e em meu caso em particular com certa audiência valorosa por décadas, nos notamos desinformados ou de uma certa forma iludidos.

Calma, não começo aqui um manifesto contra a estrutura da educação pública que há e espero não se tratar de mais uma verborragia enfadonha, que também há por aí. Prefiro que seja visto tal texto como uma meia culpa, quiçá coletiva, em nível nacional.


Leio e ouço quem trabalha na área ou quem estuda para dentro em breve trabalhar e mais alguns cidadãos ávidos a alguma forma de contribuição renovadora, como eu, queixarem-se de  incongruência entre métodos envolvidos e à quem são aplicados. Os tecnicamente aspirantes a e habilitados muito bem detectam escolas situadas no século IXX, professores no século XX e alunos no século XXI, como pô-los em um mesmo ciclo temporal, de preferência no mais atual deles?


Fica fora a aplicação de energia de 88 Gigawatts para envio de alguns eficientes pensadores da matéria ao passado para revisões e alguns acertos e suas voltas para as manutenções, porque ainda não há conhecimento do que possa gerar tamanha energia e nem matéria que possa resistir a isso. Em observância minha opino que fornecer tablets e permitir seus usos em salas de aulas junto com smartphones, são atos simplistas demais nessa busca.


Falta-nos ( cidadãos, professores, pedagogos, políticos, governantes e alunos) um maior engajamento, vejam bem, escrevo isso sem desmerecer os que são atuantes, só acho que deveria ser um número muitíssimo maior, proporcionalmente ao número de habitantes que temos. Permitam-me um colóquio a respeito das lutas, mas vejo, um tanto distante assumo, a questão remuneratória dos profissionais envolvidos sobrepor as questões estruturais, as quais tratadas como algo indireto e em certos momentos secundário. Sinto falta de mais aclamação de condições ideais para tais " adornos" que vão desde a melhoria de locomoção às escolas, passando por limpeza e conservação das mesmas, horários integrais, inserção de ofícios e novas disciplinas, investimento na atualização dos docentes  e consequente maior estímulo a uma interatividade vertical e horizontal presencial.


Os habitantes das cidades, dos bairos e comunidades se apropriam da participação em solicitações de reformas ou criações de praças, hospitais, UPPs ( Unidades de polícia pacificadora) mas afastam-se, paralisam-se, sentem-se banidos de busca de influência nas escolas, que inclusive em grande número são isoladas de acesso ainda que tão próxima de nós, quase que similar aos dos presídios, por muralhas e convenções convenientes.


Repito, sem querer apontar exclusividades em relação a má situação da nossa educação venho do meu jeito pedir mais adeptos a filosofia de que diferente da diferença é a igualdade e não mais diferença ou indiferença para construção de algo plenamente melhor.


" Quando há um vendaval, tufão ou furacão, o pessimista demais só enxerga e potencializa a destruição e suas consequências iminentes, o otimista demais só enxerga e potencializa a superação árdua e a lembrança contínua de tudo que foi ruim como aprendizado, o realista prepara as velas da sua embarcação para mudança de rota e um futuro definitivamente menos bravio, com o mínimo possível de perdas."



Você quer mudar Ô ou DE país?


Memento mori et carpe diem!



terça-feira, 28 de abril de 2015

Pausa da mente.

Em meio a uma das minhas abstrações nessa correria de estudos, para relaxar, lecionei sobre mim. Não me definindo, não me inquirindo, não me podando.

Somente me localizando intimamente.

Procurei-me e dado momento me vi minúsculo grão e no entanto não senti que o que de bom eu pudesse fazer a mim diretamente e a outros indiretamente teria valor diminuto.

Aludi aos grãos e sementes que sejam em calmarias ou intempéries nos disponibilizam, sós ou em conjunto, imensos hectares e gigantescas, imponentes, seculares ou milenares e frondosas árvores. Mesmo que haja quem desperdice impropriamente o produto de uma colheita ou que se torne um símbolo isolado e ou desconhecido por mais de uma civilização que viva ao redor.

Pouco antes do " restart" obrigatório me senti bem ao lembrar de risos, esclarecimentos, vitórias, carinhos, enfim, benesses que obtive e de alguma forma ajudei a obterem. Ainda que possa haver um consenso de parecerem atos tolos ou insuficientes, cri ainda mais que dessa forma vou chegar lá, ainda que sem saber exatamente quando.#sóacho.


Memento mori et carpe diem!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Músicas para sentir.

Em conversas recentes fui alertado para algo sorrateiro e tremendamente envolvente, algo capaz de inchar os pulmões, mexer ou aquietar os glóbulos, aumentar ou diminuir batimentos cardíacos e muito a frente da mais célere ciência nos teleportar!

Isso mesmo, algo que nos tira daqui acolá e nos multiplica, tão presente, que de tão presente e inerente e emaranhado exige uma sensibilidade enorme para ser decodificado por inteiro, de corpo e alma. 

Músicas definitivamente são para sentir!

Há as que nos sacolejam sem que tenhamos a menor noção de significados envolvidos ou ainda que as ouçamos numa primeira e curta vez, bem como as que tão somente uma vez ouvimos e nos mostram ser capazes de em fração de minutos nos associarmos a cenários reais ou imaginários, são fundos perfeitos para todas as ideias e na verdade estão por todos os lados.

Ouso escrever que os compassos das convivências são musicais, notas dão a toada de alegria, tristeza ou trivialidades, quando absolvidos do redor e absortos em nós mesmos não há como negar que se tenha um som, uma sensação sonora envolvida. 

Tão sensoriais são as músicas, que suas menções, vibrações, fazem o milagre de surdos as ouvirem, não importa se de andamento descompassado ou milimetricamente retilíneos e uniformes, explicam algo que se senti como inexplicável. A audição do que se gosta nos tira de nós estando ali, nos põe em um transe renovador!

Conversas recentes me chamaram a deixá-las definir algumas coisas e consequentemente me guiarem e por isso estou aqui! Não encontrei a teoria de tudo, quem sou eu? Mas acredito ter encontrado o que fatalmente embale tal imensidão!

Sigamos os sons genuínos de ventos, mares, terras e fogo!

Sem mais para exprimir sobre isso e somente para ouvir, músicas para sentir!


Memento mori et carpe diem!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Poeta e poesia nossos de cada dia.

No nosso mundo há algo exato e relativo;
Concreto e abstrato;
Sintético e analítico;
Pobre e rico;
Comum e raro;
Efêmero e eterno;
Plural e singular;
Capaz de escancarar os veios, meandros das situações e intenções;
Capaz de até um futuro ilusório ou planejado desnudar;
Ordinário, casual e no entanto de muita valia!
Cada qual realmente haveria de ter o seu próprio dia.
20 de outubro do poeta e 21 de março da poesia.
Ameniza, alivia;
Na tristeza ou na alegria;
Rebato então Cazuza, quem diria!
Enquanto houver má burguesia;
Vou remediar ou crédulo tentar;
Como cada vez mais um poeta e com mais poesia! 
Dia após dia.

Memento mori et carpe diem!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Devemos "temer" ao Temer e Cia?

Enquanto as torcidas organizadas do PT e do PSDB, se abarroam ideologicamente, ao meu ver por nada que seja para todos, e não me venham dizer que se trata de algo apartidário, uma corja das que povoam o Congresso Nacional de sigla PMDB continua, digamos em mares menos bravios, sua expedição de exploração. 

Desde que a República Federativa do Brasil se entende por gente, democraticamente falando ou tentando isso, os tais estão por lá, hora com o cargo de presidência da nação, hora com representatividade e hora com as duas coisas. Em se tratando de acesso aos poderes, me corrijam historiadores, cientistas políticos, filósofos, sociólogos e ou cidadãos antenados, esses estão por lá desde os idos dos governos militares com a alcunha na época de MDB, o que se depreende, se eu estiver correto, que de fato, em todos estes anos desde então quase nada mudou!

Tais partidários de alguma forma estiveram com mão ou mãos nas rédias de nós e portanto sendo co-responsáveis dos mais diretos em estarmos como e onde estamos, sempre sabendo com maestria singular o fazer das sombras.

Atualmente temos como um vice presidente um sujeito desta facção e como presidente do Senado Federal um comparsa, os quais em meio a este momento e turbulências se prontificam a praticamente dar de ombros aos anseios atrasadíssimos de atendimento e por consequência urgentes dos que insanamente ou convenientemente insistem e pô-los lá e ainda cheios de parceiros. Ouvir Michel Temer cogitar reforma política sem emancipação total do capital privado, com voto de " Distritão" e fim de reeleição( esta última opinião sem fundamentação metodológica, somente por fazer coro a uma corrente mais influente do momento) e seu fiel escudeiro( perdoe-me Sancho Pança) Renan Calheiros ratificar assinando embaixo sem delongas é no mínimo digno de um asco repulsivo!

Por pura monotonia destes outrora MDbistas e atuais PMDbistas tanto tempo na pseudo-representatividade nossa de cada dia e fornecendo cartilha aos menos perenes e estes sendo "excelentes" alunos, meu grito desde que me entendo cidadão( no gozo dos meus direitos políticos) e ainda mais intenso desde as portas das últimas eleições gerais de 2014 é de " FORA TODOS, PRINCIPALMENTE DO PMDB E LEVEM RENAN, TEMER  E SEUS PUPILOS PROSTITUTOS DO PODER COM VOCÊS!!"

Mas ainda sim, após a sexta-feira 13 de março de 2015 e do domingo 15 de março do mesmo ano até então só vejo e ouço falácias versus bravatas e vice versa, de nova atitude só a articulação para mais um concurso de galeras patrocinado para 12/04/15 que provavelmente terá uma ressurgência de contrários numa nova sexta-feira 10/04/15 anterior e mais meios que justificam os meios e desculpem mais uma vez minha franqueza, o bem comum(premissa de serviço e ou ato público) apartado!
Por quanto tempo mais deveremos temer ao Temer e Cia? 
Respondo que não devemos temer ao Temer e Cia e que mal temos tempo de temer a morte, de fato e mais do que nunca é preciso estar atento e forte!

Você quer mudar Ô ou DE país?!

#sóacho!
#acordai!

Memento mori et carpe diem!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

E " selfie-se" quem puder!



Sorria você está sendo filmado, pelo perfil do seu cartão de crédito sabem se é solteiro, casado ou separado.

Sites, e-mails, blogs e afins de sua posse ou tão somente visitados, já esculpem sua personalidade em nível quase nada equivocado.

Redes, sociais e profissionais, são seu raio x autorizados.

Foi-se o tempo que contas telefônicas e extratos bancários somente, o caracterizavam decifrado.

Há os que se mostram com muita alegria, se mostram tanto, que o desgaste de suas imagens representam uma versão moderna de autofagia.


Durmam nas suas enquanto podem, porque é deveras midiático o nosso dia a dia!


Memento mori et Carpe diem!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Cá óticas.

Minha prudência me faz quase sempre em tempos turbulentos me pôr dois passos para trás e em busca de um plano pouco mais alto de modo a tentar enxergar mais amplamente os veios, meandros e entrelinhas das situações. Começamos este ano de 2015 a 2015 por hora em ordem mundial mais precisamente em seu sétimo dia. Não, não foi um sétimo dia para descansar e mais uma vez a bola da vez foi o tal terrorismo, porém desta vez o que me chamou mais a atenção foi a apropriação do entendimento e condenação dos fatos e atos.


Muito me consternou, perdoem-me a franqueza, mais até que o próprio terrorismo em questão, as presenças de certos chefes de Estado no mural das lamentações em 11 de janeiro deste ano, como a de Vladimir Putin, por exemplo, que em seu país abertamente abomina e massacra gays e faz vista grossa aos manifestos claramente racistas contra negros sem qualquer cerimônia, bem como o descaso impressionante dos líderes enfileirados e também das sociedades com o massacre terrorista do grupo Boko Haram, concomitante na Nigéria e a personificação na França e mundo a fora em massa em Charlie Hebdo.


Vejam bem, nada, nada justifica as execuções sumárias ocorridas em Paris e realmente trata-se de algo repugnante, mas quem vive de espezinhar os cotidianamente espezinhados e de forma desrespeitosa fica à disposição de sofrer julgamentos fatais vindo de qualquer viés religioso e ou social que exista. Novamente, não coaduno com o desfecho realizado, mas quem provocou a ocasião, da forma que provocou, sabia perfeitamente o que poderia acarretar e por isso, de novo, só por isso e jamais a favor dos crimes, não sou Charlie, sou Rodrigo e celebro nada disso ser oriundo e tampouco ter chegado de tal forma aqui!


Cá, entre nós, programas jornalísticos de abrangência nacional e internacional semanais, dedicaram quase que 80% dos seus tempos de veiculação a se solidarizar com muitas consternações hipócritas também sem darem as devidas notoriedades a outras atrocidades globais e pasmem, locais simultâneas  e corriqueiras anos após anos.


Começamos o ano nos grandes centros aqui do Brasil, com sensações térmicas de " 2015" graus centigrados nas moleiras e de forma mais uma vez ineficaz e inoportuna ou não, como preferirem, nosso sistema de energia se mostrou insuficiente, arcaico e incompleto e a atitude tomada por autoridades no assunto foi conseguir o aval para mais dois aumentos  e politicamente recebemos as diretrizes de um novo racionamento repaginado, com o critério de bandeiras verde, amarela ou vermelha, conforme faixas de consumo, passíveis de reajustes consideráveis e ou queda significativa de fornecimento.


Programas sociais reajustados para baixo, embora houvesse em plataforma política de corrente vencedora garantia da imutabilidade dos mesmos, impostos, multas e taxas de juros para cima, aliás essas últimas passaram a tornar o sonho da casa própria em ilusionismo para o trabalhador comum, maioria da nossa sociedade, e tudo isso para prover a gestão dos quase 4 trilhões de Reais do orçamento da nossa União gastos com seus excessivos 40 ministérios e seus cargos comissionados majoritariamente desnecessários!


Caso seja um jornalista carioca e queira abstrair disso tudo e falar de futebol e criticar a estrutura pífia e falida do campeonato estadual do lugar, cuidado, seu jornal poderá ser multado em R$ 50 mil ou apenas R$ 25 mil em caso de retratação, quanta liberdade de imprensa há por aqui?!
Por aqui o terrorismo é ditado pela A.D.A, PCC, CV, PSDB, PT, PTB, PP, PMDB, PC do B, PSB e PV. Não que eu creia que alguma sigla não citada esteja de fora, creio que esteja sem a oportunidade de o fazer!


Mas estamos à beira de uma manifestação de histeria, transe, amnésia coletiva chamada carnaval, onde tudo vai bem embora esteja tudo mal e que ouso cravar que se não houver alguma nova comoção, terá como vedete da vez máscaras de Charlie Hebdo, sem filtros, sem focos e sem ajuste de óticas!


Você quer mudar Ô ou DE país?!


Memento mori et carpe diem!