quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Boas festas e vidas.

As beneficies e as mazelas da vida são substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, verbos coexistentes e por isso inevitáveis. Os opostos bons tendem a ser muito mais efêmeros, quando não tomamos as lições que os ruins nos oferecem, há uma espécie de resignação coletiva em almejar, respirar e compartilhar os bons sentimentos, atos e momentos em um período minúsculo do ano, que por vias de comunicação, esoterismo, folclore, mitologias, religiões ou coisas afim dá-nos a impressão de ser o maior.
As grandes guinadas, os grandes eventos, inventos, as reconciliações, reflexões, realizações, reivindicações e tudo mais que se possa gostar de vivenciar ficam espremidos em uma mísera semana do fim do mês de dezembro e as lições por desabores são varridas para debaixo do tapete ou "apagadas". Desde criança somos "amestrados" a empurrar para tal época as melhores esperas e o que temos de melhor de nós, no que se refere a ajudar aos próximos, mesmo que sejamos seres muito bons. Hoje adulto me questiono se não seria mais coerente e exato lançarmos mão da nossa solidariedade e ofertá-la em vários outros dias dos outros meses de um ano.
Por favor, não me julguem mal amado, mal humorado, rabugento ou coisa que o valha, até porque sou entusiasta dos festejos de  natal e encerramento de ano, mas se assim for, que pelo menos seja considerado um texto ruim que faça lembrar das coisas boas, que como no início escrevi, coexistem, e a importância de tê-las, vivê-las e proporcioná-las a outrem não só por uma semana e sim por um ano inteiro com verdadeiras boas festas e vidas.
 Boas festas!

Memento mori et carpe diem!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Aquela tal educação.

Educação é mais que ter acesso a bons livros, ter esdudado ou estar estudando com bons professores, poder frequentar ótimas escolas.
Infelizmente ser educado está se tornando algo virtuoso, algo lúdico, algo para estudo, algo excepcional.
Educação tem início em boas ações e manutenção rotineira das mesmas.
É algo que é dever para que tenhamos direito.
Algo que deveria ser cada vez mais e não menos padrão.
Sejamos originais ao sermos repetitivos em bons atos.
Por uma questão de boa educação.

Memento mori et carpe diem!

sábado, 10 de dezembro de 2011

E o palhaço, quem é?

Hoje tem goiabada?!
Tem sim senhor!
Hoje tem marmelada?!
Tem sim senhor!
E o palhaço o que é?!
É ladrão de mulher!
10 de dezembro dia do palhaço. Parabéns aos que nos faz feliz com suas graças e criatividade.
Punição severa aos que nos faz sofrer direto do picadeiro do Congresso Nacional.

Memento mori et carpe diem!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Embaralhado

Meu processo de criação é meio avesso.
Hora começo pelo fim.
Hora começo pelo começo.
Os meios são frutos de tropeços.

Desse jeito na qualidade subo e desço.
Se rabisco rebuscado,
Ofereço entendimento embolado,
E a alcunha de complicado eu mereço.

Memento mori et Carpe diem!