terça-feira, 28 de junho de 2011

Pedidos a essa juventude.

Rapaziada,

Estudem.
Aumentem sempre suas notas.
Se não forem numéricas, subam o conceito.
Na matemática da vida prefiram somar e multiplicar.
Deixem as divisões e subtrações somente para as adequações.

Lutem.
Não foquem nos pormenores das chamadas minorias.
Abracem os interesses que visem o bem comum.

Amem.
Beijem sem preservativos.
Caso façam amor, façam com preservativos.

Sejam o melhor, do que venha a ser.
Andem de cabeças erguidas.
Olhem nos olhos ao falar.
Paguem suas contas.
Honrem seus nomes.
Tenham muita personalidade.

Tornem-se incendiários aos vinte.
Para serem grandes bombeiros aos quarenta.

Sempre sejam tão jovens.


Memento mori et carpe diem!

Breu.

Em meado de junho um nada me acometeu.
Na segunda quinzena me veio um breu.
Não consigo descrever, porque não vejo.
Não escrevo, por não ter condições de o ler.
Fecho os olhos para me concentrar
E só o escuro incerto e de certa forma seguro
Toma forma e se assemelhar
Se assemelha com o que não enxergo agora
Sem nada a ver com isso passam as horas
Brota a agonia da pouca flora
Rasteiro e incolor fica o jardim da boa nova
Pouca letra aflora
Escassa fica a obra
Felizmente não travou o meu pensar.
Memento mori et Carpe diem!

domingo, 12 de junho de 2011

Pra cima deles!

Volto aqui em junho para escrever sobre o vermelho, mas apesar de ser dia dos namorados, não venho aqui escrever sobre a propriedade da paixão, nem do aumentado de apetite que essa cor proporciona. Aliás é de fome que venho escrever, mas fome de justiça, de acertos de contas.
Nos últimos dias vimos os verdadeiros heróis da nossa sociedade. Afinal, em todo apuros que entramos ou somos submetidos, lá estão eles, os bombeiros.
Após a libertação de centanas deles, que foram aprisionados em um quartel em niterói, só por se manifestarem por salários dignos e melhores condições de trabalho, que prestam para nós, fiquei sinceramente feliz, senti orgulho de tamanha organização e ímpeto.
Que venham outros meses, como foi esse junho vermelho, para cada vez mais conhecermos as realidades e unidos atingirmos o bem comum, nem que seja por meio de agitação de classes.

Memento mori et Carpe diem!