terça-feira, 21 de maio de 2013

Doce fel

Apesar de quererem de nós apenas fragmentos mentais nos cabe entulha-los olhos abaixo e principalmente adentro, sem imposição, do que temos a dizer e realizar. Nas últimas eras falaram, agiram muito por nós, basta!

 Pelo menos para mim.

Cada vez mais perto do que chamam de meia idade, considerando o quanto hoje sabemos que podemos existir, resolvi fincar estacas juntas ao meu redor para proteger todos a quem amo, selecionar bem melhor quem irá talvez se aproximar de mim e viver. Sereno, bondoso, "sin perder la ternura" mas um tanto calejado.

Não, não esta nascendo um monstro, creio haver alguém  desmanchando um romance platônico com certas utopias, para melhor encarar um mundo paralelo a tudo que é de bem, cada segundo mais febril que berra " Decifra-me ou devoro-te!"

Enfim, começo a entender que faz parte da evolução, em certos momentos ser ácido a ponto de tornar-se gastrite ou partícula das mais indigestas para tudo e todos aqueles que se ocupam em somente tolir.


Memento mori et carpe diem!