Isso mesmo, algo que nos tira daqui acolá e nos multiplica, tão presente, que de tão presente e inerente e emaranhado exige uma sensibilidade enorme para ser decodificado por inteiro, de corpo e alma.
Músicas definitivamente são para sentir!
Há as que nos sacolejam sem que tenhamos a menor noção de significados envolvidos ou ainda que as ouçamos numa primeira e curta vez, bem como as que tão somente uma vez ouvimos e nos mostram ser capazes de em fração de minutos nos associarmos a cenários reais ou imaginários, são fundos perfeitos para todas as ideias e na verdade estão por todos os lados.
Ouso escrever que os compassos das convivências são musicais, notas dão a toada de alegria, tristeza ou trivialidades, quando absolvidos do redor e absortos em nós mesmos não há como negar que se tenha um som, uma sensação sonora envolvida.
Tão sensoriais são as músicas, que suas menções, vibrações, fazem o milagre de surdos as ouvirem, não importa se de andamento descompassado ou milimetricamente retilíneos e uniformes, explicam algo que se senti como inexplicável. A audição do que se gosta nos tira de nós estando ali, nos põe em um transe renovador!
Conversas recentes me chamaram a deixá-las definir algumas coisas e consequentemente me guiarem e por isso estou aqui! Não encontrei a teoria de tudo, quem sou eu? Mas acredito ter encontrado o que fatalmente embale tal imensidão!
Sigamos os sons genuínos de ventos, mares, terras e fogo!
Sem mais para exprimir sobre isso e somente para ouvir, músicas para sentir!
Memento mori et carpe diem!