quinta-feira, 27 de março de 2014

Melhor que ser surdo!

Melhor que ser surdo!


Ouvi o Pelé dizer que não sabemos votar.
Ouvi Agnaldo Timóteo dizer que é pobre quem quer.
Ouvi Xuxa dizer pra deixar essa coisa de manifestação pra lá.
Ouvi Ronaldo Nazário dizer que não se joga copa do mundo em escolas e hospitais.
Ouvi ministros do STF livrarem bandidos políticos de acusação de formação de quadrilha.
Ouvi chamarem a FIFA de instituição mala, só porque quer estádios prontos no prazo.
Ouvi justificativas injustificáveis no ócio recreativo do futebol e do carnaval.
Ouço mentiras sinceras, que não mais me interessam!!
Que pena que não há pálpebras nos ouvidos!!#pensandomorreuumburro?!



Memento mori et carpe diem!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Meu terceto.

Ainda temos como  maior tempo de vida possível um ciclo ternário, cujo um terço tem seu início esvaziado ou ressurgido por traumas ou lampejos de memória de uma atmosfera  maravilhosamente “insana” que denota passe livre para as mais férteis imaginações e outros mundos fantásticos, que embasarão atos do segundo terço, independentemente do quão sofrível ou não tenha sido o primeiro, na maioria dos casos.

Em geral há no segundo terço, nos tempos atuais, uma louvação do encaminhamento a uma precocidade um tanto autodestrutiva, se julgarmos que a celeridade na busca de maior e mais eficaz postura competitiva tornam os aspirantes ao terceiro terço “próspero” e demasiadamente exato, para não escrever pobre de emoções e chato, pessoas cada vez mais secas, sóbrias, insensíveis e opacas.

Quero sim o fim do meu terceto prático, seguro e indolor. Contudo não faltoso de insanidades inofensivas, inundado de subsistência que permita confortavelmente me satisfazer em produzi-la, consumi-la, excretá-la no que não sirva ou exceda e seguir à diante cheio de lucidez, sendo bem quisto, divertido, agente direto ou indireto de aprendizados e saborosamente um aprendiz, até meu último suspiro.


Memento mori et Carpe diem!

terça-feira, 11 de março de 2014

Otarice também é coisa nossa.

" Pra acabar com a malandragem, tem que primeiro devorar todos os otários".
Para nossa vangloriada malandragem, temos como matéria prima a otarice e sendo malandragem coisa exclusiva de brasileiro, podemos grosseiramente depreender que devemos atribuir isso a uma otarice exclusiva.
Mandos, desmandos, manipulações e violências impostas reforçam isso. Existem em todas as áreas atrocidades que temos somente nos lados de cá do globo terrestre.

Incutido em nós desde o nascimento, temos gingado, fala cantada e indolência, que nos rotulam sermos felizes e muito malandros e tal...
Ainda sim eu só peço à Deus um pouco de sapiência e não de malandragem, pois malandros, como acham e achamos que somos, no decorrer da história da humanidade, só me faz crer que não passam de um bando de otários com sorte esgotável.





Memento mori et carpe diem!