sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu quero mais minimalismo.

Analisando cada triunfo em qualquer que seja o âmbito de atuação e seus principais agentes notei que em casos coletivos e ou individuais o ser sobrepôs o ter. Cada um envolvido é um ser liberto pleno, solto dos grilhões da obsessão de ter algo para atingir alguma meta, são bons vivans, boa gente, que se " apegam"  a optar sempre pelo que for melhor para seu ser.
Pôr como condição cinequanón uma evolução pessoal e não material em qualquer decisão proposta, torna o que foi escolhido verdadeiramente autêntico e praticamente intransferível, logo pontual e antagonicamente perpétuo, por não haver repetições em um mesmo padrão.
Creio que os maiores movimentos artísticos, os maiores feitos da ciência, os maiores lemas, os maiores líderes, enfim, os maiores e melhores em qualquer coisa de qualquer área, foram e serão resultantes de atos intrisecamente despretensiosos em relação a posses, que não inviabiliza os seus agentes de obtenções do que for somente o necessário materialmente e ganhos inestimáveis espirituais, os quais os movam e eternizem.
O melhor ser em detrimento do mais ter é a mais sensata tradução do ditado, quando o menos é mais, fora isso, não se passa de balela filosófica de um miolo quente de sol de verão.

Memento mori et carpe diem!