Em 1 de março de 1565 certamente não passava pela cabeça de Estácio de Sá, que estava sendo fundada uma das cidades mais cosmopolita e vitrine do mundo, com a intenção mínima de desarticular a invasão dos franceses, já naquela época enamorados natural e economicamente pelo lugar, nascia o Rio de Janeiro. Falta de sorte a dele que morreu em 1567 dias após o sucesso na expulsão dos estrangeiros inquilinos, vítima de uma infecção causada por uma flecha venenosa que encontrou seu rosto em combate.
A guerra por esta porção de terra abreviou o deleite desse defensor de no mínimo contemplar a obra arquitetônica divina que até hoje está.
Os decendentes cariocas posteriores puderam ver uma cidade tornar-se musical, poética e singular indo de berço do samba(controverso), passando por capital ao som de Bossa nova, até consagrar-se "cidade maravilha mutante".
Desejo que haja por incontáveis anos Sambas, Escolas de samba, blocos e foliões.
Flamengos, Fluminenses, Botafogos, Vascos da gama, Américas, Maracanãs, craques de bola e que venham títulos.
Cinemas, teatros, festivais, astros, praias, Pão de açucar, Lemes ao Pontal, Lagoas Rodrigo de Freitas, Aterros do Flamengo, Grumaris, Jardins botânicos, parques Lage, Vistas chinesas e Cristo Redentor.
Garotas de Ipanema, pores do sol e meninos do Rio.
Enfim, muitíssimos Rio de Janeiros, fevereiros e marços.
Sabemos que não estamos falando de um paraíso qual Shangri-la, mas onde há tal paraíso se não lá?
Parabéns a esta cidade, povoada, complexa, calorenta, calorosa e desde sempre MARAVILHOSA.
Memento mori et carpe diem!
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