quarta-feira, 19 de março de 2014

Meu terceto.

Ainda temos como  maior tempo de vida possível um ciclo ternário, cujo um terço tem seu início esvaziado ou ressurgido por traumas ou lampejos de memória de uma atmosfera  maravilhosamente “insana” que denota passe livre para as mais férteis imaginações e outros mundos fantásticos, que embasarão atos do segundo terço, independentemente do quão sofrível ou não tenha sido o primeiro, na maioria dos casos.

Em geral há no segundo terço, nos tempos atuais, uma louvação do encaminhamento a uma precocidade um tanto autodestrutiva, se julgarmos que a celeridade na busca de maior e mais eficaz postura competitiva tornam os aspirantes ao terceiro terço “próspero” e demasiadamente exato, para não escrever pobre de emoções e chato, pessoas cada vez mais secas, sóbrias, insensíveis e opacas.

Quero sim o fim do meu terceto prático, seguro e indolor. Contudo não faltoso de insanidades inofensivas, inundado de subsistência que permita confortavelmente me satisfazer em produzi-la, consumi-la, excretá-la no que não sirva ou exceda e seguir à diante cheio de lucidez, sendo bem quisto, divertido, agente direto ou indireto de aprendizados e saborosamente um aprendiz, até meu último suspiro.


Memento mori et Carpe diem!

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