Fazem questão de estar a frente de tudo e de todos, na mira dos holofotes e tentam isso a qualquer preço em muitas das vezes.
Talvez esteja rarefeito o orgulho de desenvolver-se ou desenvolver algo junto, ainda que ao fundo nem tão iluminado e não menos importante.
Projetam-se iniciativas, planejam-se as frentes e conceitualmente as primeiras impressões são as que ficam.
Mas e os finais?
Onde andam os belos remates, que ratificam os prefácios e presságios?
Quem se admite ser considerado fim, sem uma pitada de auto questionamento do quanto é capaz?
Onde foram parar os marcantes e conclusivos últimos acordes?
Não entendam esse meu pensamento como uma ópera de exaltação ao último, somente uma alusão aos finais, que quando belos tornam-se transformadores e imortais.
Aos que venham me lembrar dos romances, mesmo os que são para vida toda, quando as vidas acabarem também irão findar e assim sendo, passa a ser importantíssimo saber como vai estar o amor até lá.
Anda diminuta a infantil, inocente, senil, tola, fagueira, orgulhosa e ofegante espreita de um tocador de pratos para produção de uma "simples" nota de desfecho, ainda que determinem que este dali muito tempo ou jamais estará apto a produzir um solo de violino.
Memento mori et carpe diem!
O Mora n@s palavras tem o objetivo de ser um bom contribuinte de adubo( que não seja bosta) de idéias. Tentativa de certa forma corriqueira, nos dias atuais, porém autêntica nas descrições, logo desafiadora. Esperam-se discordâncias, concordâncias e abstenções, enfim trata-se de um espaço democrático e que no fim todos morem nas palavras, no sentido de sacação das coisas, porque nelas habitam e ou adormecem as soluções. Sejam bem vindos, sem condomínio ou aluguel!
Nenhum comentário:
Postar um comentário