Achar é
lícito, válido e humano, no entanto praticar o achismo em demasia gera
oscilações tolas e rima com provável incredulidade.
Embora
pareçam ter conhecimento de causas e efeitos da maior parte dos atos e fatos os
achadores de plantão soam como chiados de chuviscos de interferência das
transmissões.
Vale a
pena emitir opiniões desde que haja uma mínima imersão no tema abordado, achar
por achar é invasor, excludente, alienador e determinista.
Existem
viciados nisso e consequentemente inconvenientes.
Esta
prática sem conhecimento de causa geralmente resulta em exposição estúpida e
emancipação das razões.
"Eu
acho" mais prudente exercer o achismo após análise de conceitos envolvidos
ainda que em meio a crescente demanda por rapidez de se posicionar.
A falta
desta "preparação" culmina na constituição de um gigantesco labirinto
de ideias vazias e sem saída.
O
"prêmio" é uma robusta coletânea de desmentidos de si.
Quem sem
querer saber acha sobre tudo e todos a todo instante, tende a se achar demais e
torna-se volúvel a ponto de poder jamais se encontrar.
Memento
mori et Carpe diem!
Adorei esse texto, sensacional !!! Parabéns pelo conteúdo de prima Rodrigão ! Absss
ResponderExcluirValeu a força, visite as vezes e quem sabe veja outros que curta.
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