terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vim, não vi e perdi?

Ouvir os mais antigos falarem ou buscar informações de como era o mundo há tempos atrás causa-me uma estranha nostalgia. Saudades do que eu nem vivi, sinto-me inserido em uma geração, que está gerando outra, que foi e é carente de certas benfeitorias da vida.
 Vida que não é melosa, que demanda esforço e volta e meia, até nos sacaneia, só pra desestabilizar as inércias.
 Nos faltam as casualidades capazes de nos concederem obras memoráveis, em meio a tanta velocidade de circulação.
 Somos cada vez mais subtraídos cotidianamente de boas novas, de ternura e de fontes para reencontrá-las para a salvadora adição.

Memento mori et carpe diem!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Esperar é viver?


Esperar é o que muito se faz nessa vida, se espera para nascer,  para ser chamado,  para ser atendido, se espera o dia, a hora, o ano, o século, a volta, o julgamento, se espera do outro, se espera a morte e não finda a esperança que é a última que morre.Devemos nos cuidar em não confundir o verbo esperar com o parar, viajemos, caminhemos, cantemos, dancemos seguindo a vida e suas circunstanciais canções.


 Memento mori et carpe diem!