Ouvir os mais antigos falarem ou buscar informações de como era o mundo há tempos atrás causa-me uma estranha nostalgia. Saudades do que eu nem vivi, sinto-me inserido em uma geração, que está gerando outra, que foi e é carente de certas benfeitorias da vida.
Vida que não é melosa, que demanda esforço e volta e meia, até nos sacaneia, só pra desestabilizar as inércias.
Nos faltam as casualidades capazes de nos concederem obras memoráveis, em meio a tanta velocidade de circulação.
Somos cada vez mais subtraídos cotidianamente de boas novas, de ternura e de fontes para reencontrá-las para a salvadora adição.
Memento mori et carpe diem!
O Mora n@s palavras tem o objetivo de ser um bom contribuinte de adubo( que não seja bosta) de idéias. Tentativa de certa forma corriqueira, nos dias atuais, porém autêntica nas descrições, logo desafiadora. Esperam-se discordâncias, concordâncias e abstenções, enfim trata-se de um espaço democrático e que no fim todos morem nas palavras, no sentido de sacação das coisas, porque nelas habitam e ou adormecem as soluções. Sejam bem vindos, sem condomínio ou aluguel!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Esperar é viver?
Esperar é o que muito se faz nessa vida, se espera para nascer, para ser chamado, para ser atendido, se espera o dia, a hora, o ano, o século, a volta, o julgamento, se espera do outro, se espera a morte e não finda a esperança que é a última que morre.Devemos nos cuidar em não confundir o verbo esperar com o parar, viajemos, caminhemos, cantemos, dancemos seguindo a vida e suas circunstanciais canções.
Memento mori et carpe diem!
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