quarta-feira, 25 de junho de 2014

Vil metal e mental.

O martírio do século é a cobrança de tudo, desde aspectos comportamentais até as finanças, sectárias finanças.
 
Quando instituíram o que conhecemos hoje como dinheiro rechaçaram o valor das intenções, a partir de então ninguém teria acesso ao que fosse importante para si sem antes ser aferida a condição do quanto se poderia pagar.
 
Seletiva e tacitamente os detentores de maior quantidade de dinheiro ou dos meios de como tornar-se um dos maiores detentores passaram a monopolizar todos os passos. Suas imagens fincaram o como se vestir, se alimentar, como e o que escrever e dizer.
 
Consequentemente as relações humanas atingiram um estágio analítico e racional e secundário em termos sensoriais. Convivência tornou-se tema de congressos, algo que outrora era tão automático quanto estar de pé, salvo as guerras das civilizações anteriores que a regaram de sangue, sendo grande parte delas motivadas por anseios econômicos, de um modo geral vivia-se harmoniosamente.


Moedas e inicialmente suas matérias-primas e posteriormente seus valores nominais interferiram diretamente na formação da humanidade, que por cada vez mais posse delas foi gradativa e aceleradamente tornando-se mais desumana. Tempos depois ser importante, ainda que não tão relevante no que tange pacífica convivência, era confirmado por ter um rosto gravado nesses metais e mais tarde em papéis, por reverência servil ou bajuladora ou em honra de uma morte.
 
“Dinheiro é um pedaço de papel que um dia disseram que vale alguma coisa.”
 
Os que disseram, não apenas disseram, impuseram por armas e enorme quantidade de mortes. Palavras aliás assumiram literalmente a função de palavras, apenas palavras, que serviam apenas para dizer e contemporaneamente podem ser pagas para serem proferidas. Pensar que um dia palavra teve peso de tratado, de comércio, de conduta.
 
Através de séculos e de hoje em diante tão somente a condição financeira regulamenta a vida e sobrevivência. Há a convenção generalizada de que “dinheiro move o mundo”, ainda que para isso o encaminhe até uma autodestruição e escravize muitas pessoas.
 
 
Memento mori et carpe diem!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O poder da decisão.


Decidir SEMPRE será algo nervoso, emocionante, emancipador, turbulento, enigmático etc e tal...

Quase tudo só você pode decidir, mas não se cobre, tampouco se culpe e creia que pode. O certo, o errado e o impossível em um mundo tão diverso, vezes até diverso demais, são só uma questão de opinião.

Decidir é um poder que se pode exercer e sendo sobre você, única e exclusivamente seu. Então qual pular de bang jump, andar de montanha russa, saltar de paraquedas, fazer um voo livre, se declarar apaixonadamente, fazer ou receber uma serenata, mergulhar ao lado de tubarões, curta poder decidir para poder ter histórias para contar na vida!

O que você decidir haverá alguém com você, mesmo que seja somente eu.


Memento mori et Carpe diem!