domingo, 16 de fevereiro de 2014

Povo happy hour

Estive ausente, acompanhando os acontecimentos recentes e bombas de efeito moral, sinalizadores, sensacionalismos, imprudências, mortes e falácias depois, decidi meter minha colher.

Louvável os que estão engajados nos movimentos e estão cientes do porquê, reconheço que trata-se uma missão bastante difícil e um tanto desarticulada, em se tratando de um emaranhado de reivindicações e causas próprias.

Pena que discorrer sobre a atual gente jovem cabelo ao vento reunida, seja focar em tão pouca gente. Minoria absoluta, taxada por uma maioria também absoluta, como absurda. A alcunha de delinquentes, ainda que não claramente declarada, se dá de forma tácita, por ausências numéricas, por dar de ombros desde o ano passado(2013) a tudo que passou a se ver nas ruas, para os da maioria inerte que se declara, uma tentativa ineficaz de um "deja vu" dos anos sessenta.

Lamento informar que a síndrome "panis et censes" há muito e por meios de muitos bate ponto e dissemina uma confortante letargia.
Em suma, como já ouvi muitos dizerem, se não houver sufoco para desfrutar da cervejinha de sexta-feira( carnaval de todos os anos) e do churrasquinho de gato de domingo( Copa do mundo de 2014) tudo fica bem, porque apesar de tudo, aqui não tem vulcões, tornados, terremotos e outras desgraças naturais e ainda por cima é um país bonito por natureza.





Memento mori et carpe diem!