quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Transformar x ser

Mais um dia se passou e eu e outros tantos milhões, dentre quase duzentos, mais uma vez não lançamos mão da fórmula de Baskaras, matrizes, logs, mesóclises, enclises, do dia do soldado e outras full  utilidades acadêmicas.
Nada contra, mas nada a favor de sermos adestrados somente a isso.
Cabe uma pitada de cidadania, altruísmo, embora a voracidade catedrática abocanhe e engula sem muito mastigar o tempo.
A exaustão da forma de aprendizado que temos, aparta-nos do ser e o rebaixa frente ao ter, mecaniza o consenso vil de que lemas e ideais não podem estar em corações, mentes e sim habitar os bolsos.
Alinhar teoremas, dogmas, doutrinas e conceitos a condutas ilibadas e coletivas é o antídoto contra a carnificina moral e social que há.
Gritos, escritos e dicursos sem linha de comportamento, não passam de inutilidades extremas, qual buzina para aviões.

Memento mori et carpe diem!