quinta-feira, 20 de junho de 2013

Voem canarinhos! Voem!

Não ser o único e na verdade um em milhões faz qualquer um que assim se sinta municiar, ainda que a distância e somente de palavras, sem se importar com redundância e com orgulho, toda essa gente da gente com tanto brilho no olhar.
 
Brilho, brio e sede de água, que por aqui só poucos passarinhos bebem e dentre os quais alguns já perceberam que a melhor saída é partilhar. Bem irmamente falando.
 
Uma gota d´água, bebida só por carcarás, fez o caldeirão da impaciência transbordar um líquido que quando escorre se espelha feito larva, na forma de marcha ou passeata convoca, aglomera e se bota forte a reivindicar.
 
Tudo bem que há muito vem sendo taxado de algo inútil, estranho e pasmem, incerto. Porém um dia cansa não mudar nada de concreto.
 
Vinte centavos, literalmente simbólicos, não solucionam e tampouco apaziguam os temores, as carências, os excessos, as maracutaias, as conivências, os desmandos e os demais distúrbios nacionais. Falta muito para que o Brasil seja um ninho ideal.
 
Pelo menos foi baratinho o começo, em tempos de jogos da seleção de futebol, da demonstração que no país do inventor do avião há canarinhos a milhão, que insatisfeitos sabem fazer em bando uma mobilização a ponto de aves de rapina ao menos se acuarem.
 
Memento mori et carpe diem!