Em meio a tanta mecanização e automação dos modos de vida e meu “atraso”
me vejo como uma outra espécie de ser humano. Não obter linguagens, estilos e
ferramentas atuais, em certos momentos, me faz deslocado.
Tamanhas conectividades e interatividades as quais estamos cada vez mais
sujeitos a testemunhar e ou experimentar, resultam na geração espontânea e
ainda mais precoce de hum@noides.
Várias pessoas atingem diariamente o estágio de pensar que pensam,
quando na verdade não passam de meios ambulantes de reprodução daquilo que
outros pensaram.
Foi-se o tempo em que se fazia algo por inteiro em formatos mais densos.
Os hum@noides demandam que tudo venha até eles e de preferência em
altíssima velocidade, se possível em siglas e sem que seja “pesado” para que se
possa quase que instantaneamente compartilhar e assim tornar esse modo de viver
senso comum facilmente.
Felizmente há humanos que lançam mão de todas ou parte das modernidades
e no entanto saem da caixinha, como acho que deva ser, nem que seja para depois
somente opinar com mais autoridade a respeito.
Agindo dessa maneira estarão ilesos desse surto epidêmico de letargia
mental, provocado pela existência de aplicativos para tudo e mais um pouco, que
seja trivial de ação do ser, que embora mais e mais eletrônico tem um cérebro
“simplesmente” analógico.
Memento mori et carpe diem!