segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Hum@noides.


Em meio a tanta mecanização e automação dos modos de vida e meu “atraso” me vejo como uma outra espécie de ser humano. Não obter linguagens, estilos e ferramentas atuais, em certos momentos, me faz deslocado.

Tamanhas conectividades e interatividades as quais estamos cada vez mais sujeitos a testemunhar e ou experimentar, resultam na geração espontânea e ainda mais precoce de hum@noides.

Várias pessoas atingem diariamente o estágio de pensar que pensam, quando na verdade não passam de meios ambulantes de reprodução daquilo que outros pensaram.

Foi-se o tempo em que se fazia algo por inteiro em formatos mais densos. Os hum@noides demandam que tudo venha até eles e de preferência em altíssima velocidade, se possível em siglas e sem que seja “pesado” para que se possa quase que instantaneamente compartilhar e assim tornar esse modo de viver senso comum facilmente.

Felizmente há humanos que lançam mão de todas ou parte das modernidades e no entanto saem da caixinha, como acho que deva ser, nem que seja para depois somente opinar com mais autoridade a respeito.

Agindo dessa maneira estarão ilesos desse surto epidêmico de letargia mental, provocado pela existência de aplicativos para tudo e mais um pouco, que seja trivial de ação do ser, que embora mais e mais eletrônico tem um cérebro “simplesmente” analógico.
 

Memento mori et carpe diem!